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02/02/2016

Diário de Bordo #6 - Autoestima, Mulher e Relacionamento Ruim

Muitas vezes o aprisionamento emocional ao relacionamento fadado ao fracasso por falta de autoestima é que é o verdadeiro vilão da história e que tem o poder de rouba a gente da gente mesmo.

História 1: Ela conheceu um carinha muito legal. Ele não a tratou decentemente desde o começo. Ela ficou ali esperando o dia que ele fosse gentil e se declarasse à ela. Ele não o fez. E ela sofreu

História 2:  Antes ele era doce e gentil com ela e  agora ele está muito diferente, algo "mudou" e ele se mostrou egoísta e desagradável. Ele não "desmudou". E ela sofreu.

O que ambos têm em comum? 

Ponto 1 - Ambas conversaram com seus parceiros e demostraram que o comportamento deles afetava elas e pediram uma mudança.
Ponto 2 - Eles não mudaram por elas
Ponto 3 - Elas permaneceram na relação mesmo assim.

Vamos aos fatos:

Fato 1: o amor não muda as pessoas
Fato 2: Pessoas mudam quer a gente queira ou não, quer a gente goste ou não.
Fato 3: Nem toda mudança é para melhor

Qual é o problema aqui? Eles? Suspeito que também sejam. Mas a resposta certa seria ELAS! Elas que permaneceram presas a uma pessoa que em outras circunstâncias nem sequer estariam na vida delas.  E porque raios fizeram isso? Porque perderam a autoestima.

Mulheres com autoestima baixa tendem a sustentar relações insustentáveis. 
Por medo de perder o amor, a afeição e o carinho da pessoa amada, (mesmo que já não exista mais) permitem serem tratadas como excremento. E porque elas permanecem numa relação assim? Porque estão iludidas, estão distorcendo a realidade e se agarrando na falsa esperança de que "eles vão reconhecer que estão errados", que vão acordar do soninho encantado e dizer: " - Ó meu amor, você é tudo para mim, e eu serei tudo para você"... o que nunca acontece via de regra.

E também porque o senso de valor (autoestima) delas está prejudicado. Chegam a acreditar que até são as "erradas" da história, que fizeram algo que justifica o comportamento inadequado dos  seus parceiros e que portanto merecem de alguma forma o que estão passando. Acreditam que se ficarem e aguentarem firme, tudo vai passar, já que ficando estão, suportando tudo isso por ser o certo a se fazer, provando assim, o seu valor, a sua fidelidade e o seu amor  à eles. 

A realidade é que não  conseguem,  não querem se libertar das circunstâncias. 

Estão perdidas.  Perderam-se de si mesmas. 

Estão vendo tudo por uma percepção distorcidas e por isso, não percebem que são eles que precisam provar que eles se importam com elas, que eles valorizam a companhia e o amor delas.
Na maioria dos casos elas não deixam os seus parceiros. Vão sentir culpa e remorso se o fizerem. Já estão sentindo só de pensar. E vivem a pior solidão, que é a solidão a dois, pois já foram abandonadas. Mas  o fato é que elas é que se abandonaram. Vivem no auto-abandono de si mesmas, do senso de dignidade e de autoconfiança. 

Agora encontram-se  com os seus corações partidos e as almas dilaceradas, não pelo amor que viveram mas pela falta de amor-próprio que não viveram. 

E na escuridão  dos seus medos, dúvidas e inseguranças chegam até a mim para que eu possa conduzí-las com compaixão de volta para elas mesmas e para um lugar muito melhor que o ponto de partida de onde saíram feridas.


Por Silvia Parreira




E se você também precisa de apoio e orientação para curar as cicatrizes emocionais de um coração partido, que tal um processo onde você vem aprender comigo a melhorar a sua autoestima?




Diário de Bordo é uma série de relatos pessoais e profissionais (mediante autorização prévia do cliente, é claro), que tem por objetivo compartilhar o que eu aprendi ao longo da minha jornada profissional, como professora, empreendedora, terapeuta, consultora, conselheira e coach. 


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