Muitas vezes o aprisionamento emocional ao relacionamento fadado ao fracasso por falta de autoestima é que é o verdadeiro vilão da história e que tem o poder de rouba a gente da gente mesmo.
História 1: Ela conheceu um carinha muito legal. Ele não a tratou decentemente desde o começo. Ela ficou ali esperando o dia que ele fosse gentil e se declarasse à ela. Ele não o fez. E ela sofreu
História 2: Antes ele era doce e gentil com ela e agora ele está muito diferente, algo "mudou" e ele se mostrou egoísta e desagradável. Ele não "desmudou". E ela sofreu.
O que ambos têm em comum?
Ponto 1 - Ambas conversaram com seus parceiros e demostraram que o comportamento deles afetava elas e pediram uma mudança.
Ponto 2 - Eles não mudaram por elas
Ponto 3 - Elas permaneceram na relação mesmo assim.
Vamos aos fatos:
Fato 1: o amor não muda as pessoas
Fato 2: Pessoas mudam quer a gente queira ou não, quer a gente goste ou não.
Fato 3: Nem toda mudança é para melhor
Qual é o problema aqui? Eles? Suspeito que também sejam. Mas a resposta certa seria ELAS! Elas que permaneceram presas a uma pessoa que em outras circunstâncias nem sequer estariam na vida delas. E porque raios fizeram isso? Porque perderam a autoestima.
Mulheres com autoestima baixa tendem a sustentar relações insustentáveis.
Por medo de perder o amor, a afeição e o carinho da pessoa amada, (mesmo que já não exista mais) permitem serem tratadas como excremento. E porque elas permanecem numa relação assim? Porque estão iludidas, estão distorcendo a realidade e se agarrando na falsa esperança de que "eles vão reconhecer que estão errados", que vão acordar do soninho encantado e dizer: " - Ó meu amor, você é tudo para mim, e eu serei tudo para você"... o que nunca acontece via de regra.
E também porque o senso de valor (autoestima) delas está prejudicado. Chegam a acreditar que até são as "erradas" da história, que fizeram algo que justifica o comportamento inadequado dos seus parceiros e que portanto merecem de alguma forma o que estão passando. Acreditam que se ficarem e aguentarem firme, tudo vai passar, já que ficando estão, suportando tudo isso por ser o certo a se fazer, provando assim, o seu valor, a sua fidelidade e o seu amor à eles.
A realidade é que não conseguem, não querem se libertar das circunstâncias.
Estão perdidas. Perderam-se de si mesmas.
Estão vendo tudo por uma percepção distorcidas e por isso, não percebem que são eles que precisam provar que eles se importam com elas, que eles valorizam a companhia e o amor delas.
Na maioria dos casos elas não deixam os seus parceiros. Vão sentir culpa e remorso se o fizerem. Já estão sentindo só de pensar. E vivem a pior solidão, que é a solidão a dois, pois já foram abandonadas. Mas o fato é que elas é que se abandonaram. Vivem no auto-abandono de si mesmas, do senso de dignidade e de autoconfiança.
Agora encontram-se com os seus corações partidos e as almas dilaceradas, não pelo amor que viveram mas pela falta de amor-próprio que não viveram.
E na escuridão dos seus medos, dúvidas e inseguranças chegam até a mim para que eu possa conduzí-las com compaixão de volta para elas mesmas e para um lugar muito melhor que o ponto de partida de onde saíram feridas.
Por Silvia Parreira
E se você também precisa de apoio e orientação para curar as cicatrizes emocionais de um coração partido, que tal um processo onde você vem aprender comigo a melhorar a sua autoestima?
Diário de Bordo é uma série de
relatos pessoais e profissionais (mediante autorização prévia do cliente, é
claro), que tem por objetivo compartilhar o que eu aprendi ao longo da
minha jornada profissional, como professora, empreendedora, terapeuta,
consultora, conselheira e coach.
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